Às vezes, parece que falta um pedaço. Um pedaço que sempre há de faltar. Parece que há uma sobra, um espaço, um vácuo, que se completa com carinho, desejo e ansiedade. Demoro a reconhecer, a admitir esse pedaço, esse espaço, esse vácuo, porque ele eu temo. Temo por ser desconhecido, por ser âncora, mas também por movimentar, mas porque movimenta em uma direção. E nesse espaço, pareço que esqueço meu passado, animo, então, o presente, e almejo um futuro. Um futuro esse, tal, que pode se despetalar, se desfazer, então me armo de medo e tristeza.
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