terça-feira, 12 de março de 2013

Daqueles ou desses ou dos próximos dias mais tranquilos

Esse mundo é mau. Falo isso como abuso de criança mimada e de bico apontado. Mas também com lucidez de adulto que tem tentado amadurecer. O mundo é mesmo mau, e acho que a gente, às vezes, tem que mesmo aprender a ser mau e rude. Não há ninguém que vele pelo nosso sono.

Não consigo imaginar mais se haveria um mundo bom. Ou se, há pouco mais de dez anos, se eu imaginava um mundo bom, não lembro mais. A vida, ela, sim, nunca foi feita de muitos carinhos, de mão afeitas.

Talvez esse mundo sexual de que me apropriei para criar minhas fantasias parece cheio de armadilhas, e me faça mais temê-lo que querê-lo. Também não saber dizer não. De algum modo, essas situações vão agenciando minhas ações, minhas palavras, minhas decisões, mas também meu conforto, o meu permanecer, o meu estar e ficar por aqui.


Mas tenho saudade da minha cidade, da minha terra, desses dias mais tranquilos.

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