quinta-feira, 2 de abril de 2015

nessa semana essa cerveja da semana que vem

e havia ali um ensejo, um desejo, por sorte. ali, aquele animal de óculos, que transparecia ou refletia tanto dos seus desejos. e aquele tempo, por mais que passasse, e quanto mais passasse, aumentava-lhe de tal maneira seu desejo que tudo que queria ali era beijar-lhe a boca.
com todos os medos possíveis. mas também com toda lembrança. lembrança do corpo, eterna esperança. e a intermitência, o diálogo de tais intermitências, as idas, as vindas, os retornos. os fragmentos de tempo, de desejo, e de procura.

e a esperança dessa cerveja na semana que vem. 

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