patenteei o verbo lindar.
agora é assim:
eu lindo e tu lindas.
ele e ela linda. nós lindamos, e vós: lindais.
eles lindam.
eu lindo e tu linda, nós lindamos.
eu lindo, tu lindo e tu vindo.
tu lindo, eu vindo e eu indo.
vem me lindar
lindo eu, lindo tu
acabei de lindar tu
vem me lindar também
eu te lindo: tô te lindando
tu já me lindaste
e, lindado, permaneço aqui
um'bora lindar
pra lindar o mundo
lindar a gente
vamos lindar
lindar vem do latim lindare, que, segundo o Houaiss de 2007, significa "deixar puro, empurecer, do puro" e, em outro campo semântico "permanecer, ficar, deixar estar". no século XVI, referiu-se grosso modo, na releitura romântica de epopeias gregas, ao predicativo da personagem principal feminina que só se deixava ficar por causa de sua pureza e da pureza de seus sentimentos. a ideia sujeira era, então, aplicada à ideia de passageiro, de nomadismo e também de invisível e de reversível. desde então, o verbo entrou em desuso. talvez graças ao aplicado recurso de desvinculação, na literatura, após a onda romântica, das noções de pureza e de permanência, ou ainda, quando a noção de pureza vai perdendo a potência com a decadência do discurso cristão, e sendo sendo reapropriada por outros discursos, como os foucaultianos e rabelaisianos (ver Foulcault, M. e Rabelais apud Bakhtin, M.).
agora é assim:
eu lindo e tu lindas.
ele e ela linda. nós lindamos, e vós: lindais.
eles lindam.
eu lindo e tu linda, nós lindamos.
eu lindo, tu lindo e tu vindo.
tu lindo, eu vindo e eu indo.
vem me lindar
lindo eu, lindo tu
acabei de lindar tu
vem me lindar também
eu te lindo: tô te lindando
tu já me lindaste
e, lindado, permaneço aqui
um'bora lindar
pra lindar o mundo
lindar a gente
vamos lindar
lindar vem do latim lindare, que, segundo o Houaiss de 2007, significa "deixar puro, empurecer, do puro" e, em outro campo semântico "permanecer, ficar, deixar estar". no século XVI, referiu-se grosso modo, na releitura romântica de epopeias gregas, ao predicativo da personagem principal feminina que só se deixava ficar por causa de sua pureza e da pureza de seus sentimentos. a ideia sujeira era, então, aplicada à ideia de passageiro, de nomadismo e também de invisível e de reversível. desde então, o verbo entrou em desuso. talvez graças ao aplicado recurso de desvinculação, na literatura, após a onda romântica, das noções de pureza e de permanência, ou ainda, quando a noção de pureza vai perdendo a potência com a decadência do discurso cristão, e sendo sendo reapropriada por outros discursos, como os foucaultianos e rabelaisianos (ver Foulcault, M. e Rabelais apud Bakhtin, M.).
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